No primeiro desaire depois de se ter sagrado campeã do Mundo, na África do Sul, a Roja, que se apresentou com uma linha defensiva alternativa, pode queixar-se de alguma falta de sorte, visto ter enviado três bolas aos ferros da baliza à guarda de Romero.
Pelo meio, exibição pouco inspirada de Pepe Reina também ajudou à derrota pesada em Buenos Aires.
A Argentina, agora orientada por Sérgio Batista, entrou com o gás todo e, aos 13 minutos, vencia já por 2-0, com golos de Messi e Higuain. David Villa (28) podia ter reduzido a desvantagem para a Espanha, mas o disparo do novo reforço do Barcelona fez estremecer os ferros da baliza “alviceleste”.
Como quem não marca, sofre, Carlos Tévez não se fez rogado e, praticamente na resposta, aproveitou um erro de Pepe Reina para fazer o 3-0. Antes do intervalo, tempo para David Villa voltar a acertar no poste esquerdo da baliza de Romero.
Vicente Del Bosque, que na véspera avisara as tropas para o perigo de "aburguesamento", promoveu várias alterações na etapa complementar, mas o rumo do jogo não sofreu grandes alterações.
Llorente ainda marcou, a seis minutos dos 90, já depois de Cazorla ter testado, pela terceira vez, a qualidade dos ferros das balizas do Estádio Monumental, onde estiveram cerca de 50 mil espectadores.
A campeã do Mundo e da Europa não terminaria o seu calvário em Buenos Aires sem consentir o quarto golo da Argentina, apontado por Kun Aguero, já em período de descontos.
Di María entrou em campo à passagem do minuto 60, para o lugar de Carlos Tevez.
Argentina: Romero - Zanetti, Demichelis, G. Milito, Heinze - Banega, Mascherano, Cambiasso - Messi (D'Alessandro 89), Higuain (Agüero 67), Tevez (Di Maria 60)
Espanha: Reina (Valdez 46) - Arbeloa, Pique, Marchena, Monreal - Busquets, Xabi Alonso (Pedro 70), Iniesta (Cazorla 46), Fabregas (Xavi 56) - Villa (Llorente 46), Silva (Navas 46)
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