O que têm em comum Jupp Heynckes, Toni, Jesualdo Ferreira, Ronald Koeman e Jorge Jesus? São treinadores que ao serviço do Benfica desperdiçaram o fator casa, acabando por ser afastados da Taça de Portugal em plena Luz ou, posteriormente, no jogo de desempate.
Os dias que antecedem a receção ao Arouca têm sido vividos tranquilamente no quartel-general do Seixal. Jorge Jesus prepara-se para dar a oportunidade a alguns dos jogadores menos utilizados, situação potenciada pela ausência dos internacionais. A ninguém passa pela cabeça um afastamento precoce da Taça de Portugal, mas a verdade é que, desde o ano 2000, os encarnados já sofreram quatro eliminações na Luz (em outras duas ocasiões limitaram-se a adiar o afastamento).
O apagão mais doloroso sucedeu aos pés do Gondomar, em 2002/03, adversário que militava na 2.ª Divisão B, mas que na tarde de 24 de novembro deixou a Luz às escuras, fruto do golo solitário de Cílio, aos 10 minutos, na transformação de um livre direto. Essa foi a gota que fez transbordar o copo no consulado de Jesualdo Ferreira, despedido algumas horas depois do naufrágio.
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