No passada noite de 20 de outubro, passou na televisão oficial do clube merengue a entrevista feita ao nosso Angelito Como nem toda a gente tem Realmadrid TV, o fanclube do teu ídolo vai mostrar-te quais as perguntas e respostas que tomaram lugar nesta excelente entrevista. Aqui fica a primeira parte:
Fala-nos do bairro onde cresceste. Como é?
Um bairro muito humilde, de gente trabalhadora. As pessoas trabalham muito para conseguirem atingir os seus objectivos. Daí também saem os valores de uma pessoa: a humildade, ser alguém na vida e lutar por aquilo que queres.
Di María imaginava-se a jogar no Real Madrid ?
Não. Via o Real pela televisão mas apenas sonhava em jogar na Primeira Divisão, nada mais. Mas as coisas foram acontecendo e com a esperança de poder consegui-lo, um dia, realizou-se. Isto fez-me querer continuar a crescer como jogador e como pessoa.
Como era a família de Di María?
Uma família humilde, muito unida. Nós juntávamos-nos todas as semanas para um churrasco e para estarmos juntos. É difícil estar tão longe, mas todos sabem que estou aqui mas também estou com eles; falo muito com eles todos para saber como estão.
Comecemos pelo teu pai, Miguel, que trabalhou numa fábrica de carvão. Como é?
O meu pai é uma pessoa que me diz os erros que cometo e as coisas que faço bem. Quase que chegou a jogar na Primeira Divisão. Chegou a ficar nas reservas do River Plate. Treinou com a primeira equipa e os treinadores estavam muito contentes com eles. Mas perdeu a família e voltou a jogar no Rosário. Era inteligente, habilidoso, com remate, mas teve uma lesão no joelho, mas não recuperou e teve de parar de jogar. Agora joga com os veteranos. Quando joga duas ou três vezes, o joelho incha e tem de parar. É uma pessoa que me ajudou, me deu muito para aprender e a quem devo muito.
E toda a gente tem o seu ponto fraco, e nestes casos tens a tua mãe, Diana.
É incrível. Ela é única. É a pessoa que me abençoa antes dos jogos e que me dá forças. A pessoas que está sempre a puxar por mim mesmo quando estou cansado. É uma mãe única e ela terá 50, 60 ou 70 anos e vai estar sempre a puxar por mim a dizer-me sempre o mesmo. O meu pai foi uma pessoa que me apoiou em tudo, mas a minha mãe, sempre que passávamos pelo estádio de Rosário Central, dizia-me: "Um dia, vais jogar aqui". E aconteceu.
Vamos voltar ao bairro para falar dos amigos do 'grupo de Perdriel': Alexis, Nicolás, Bryan, Gere, Mauri e Diego. A tua outra família.
É uma outra família, a dos meus amigos. Iam-me ver jogar quando eu não era ninguém e felicitavam-me pelos ggolos. Continuam a ver os meus jogos e continuam a felicitar-me e estão sempre por perto. Alguns já vieram aqui no Santiago Bernabéu. Alguns têm de vir mas ainda virão e segeum-me pela televisão.
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