Em abril de 2011, os madridistas invadiram a Cibeles para festejar a conquista da Taça do Rei. Foi o primeiro título de Mourinho pelo Real e o técnico português não escondeu o orgulho por ter ganho as taças de três dos países mais importantes da Europa (Inglaterra, Itália e Espanha) e deixou uma mensagem aos críticos: “Gosto de ser um treinador de títulos!”. Amanhã, em Bilbau, passado pouco mais de um ano, pode ganhar outro: o de campeão espanhol.
A vantagem de 7 pontos sobre o Barcelona, a 3 jornadas do final da Liga, já lhe permite encomendar as faixas e mais uma página de ouro na história do futebol. Aos 49 anos, igualará o feito de Ernst Happel e Giovanni Trapattoni, campeões nacionais em quatro países, aos 64 e 69 anos, respetivamente. O austríaco venceu em “casa” ao serviço do Tirol Innsbruck, na Holanda (Feyenoord), Bélgica (FC Brugge) e Alemanha (Hamburgo). Já o italiano ganhou o título nacional em Itália (Juventus e Inter), Alemanha (Bayern), Portugal (Benfica) e Áustria (Salzburgo). Só o hexacampeão Tomislav Ivic é mais especial: Jugoslávia (Hajduk Split), Holanda (Ajax), Bélgica (Anderlecht), Grécia (Panathinaikos), Portugal (FC Porto) e França (Marselha).
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