A primeira vitória oficial da época valeu ao Real Madrid a conquista da Supertaça espanhola. Com trinta minutos quase perfeitos, a abrir o jogo, a equipa de José Mourinho lançou as bases do triunfo sobre o Barcelona (2-1).
A equipa catalã reagiu à beira do intervalo, por Messi, mas nessa altura já jogava com dez elementos, e com essa desvantagem não conseguiu inverter a situação no segundo tempo, em que foi superior. Ronaldo apontou o golo que acabou por ser decisivo, na noite do regresso de Pepe e da estreia de Modric.
Mourinho apelou ao carácter dos jogadores, após três resultados negativos, e o Real Madrid fez uma exibição praticamente perfeita no primeiro terço do jogo. Sem deixar respirar o adversário, a equipa «merengue» chegou aos dois de vantagem, com Higuaín (11m) e Ronaldo (19m) a tirarem proveito de erros dos centrais contrários, Mascherano e Piqué. E não fosse a desinspiração de «Pipita», em três ocasiões soberanas, e o avanço do Real podia ter sido ainda maior.
Ao Barcelona tudo corria mal. Antes do apito inicial já tinha aparecido um prenúncio disso mesmo, com Daniel Alves a acusar problemas físicos, obrigando Tito Vilanova a lançar Jordi Alba no onze. Adriano passou para o lado direito da defesa, mas aos 28 minutos foi expulso, por travar Ronaldo quando este se isolava. Montoya, que até era para ir para a bancada, foi lançado no jogo.
A equipa catalã reagiu na parte final do primeiro tempo, com Lionel Messi a assumir a iniciativa. Na forma como pegou no jogo, mas sobretudo pelo golo que marcou, mesmo à beira do descanso, de livre direto.
Na segunda parte o Barcelona assumiu as despesas do jogo, com o Real Madrid a recuar a linha de pressão. Com uma unidade a mais, a equipa de José Mourinho foi cortando os caminhos para a baliza, embora apanhando um ou outro susto. O primeiro aos 63 minutos, com Pedro a aparecer isolado, mas a permitir a defesa de Casillas. Aos 77 minutos foi Jordi Alba a fugir à defesa «merengue», contornando inclusive Casillas, mas depois apareceu Sergio Ramos, a cortar o lance.
Higuaín teve soberana ocasião para arrumar a questão, a dez minutos do fim, mas em posição frontal atirou ao poste, com a bola a desviar ainda em Mascherano. «Pipita» saiu pouco depois, para a entrada de Benzema, e Mourinho promovou também a estreia de Luka Modric, que rendeu Özil.
Já em período de descontos o Barcelona esgotou as duas últimas ocasiões para arrebatar o troféu. Primeiro com Montoya a aparecer isolado, permitindo a defesa de Casillas, e depois Messi a rematar ligeiramente ao lado, de fora da área.
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