José Mourinho já tem equipa outra vez. Depois de ter estado a perder, por duas vezes, em casa, diante do Manchester City, o Real Madrid reclamou a vitória com dois golos nos últimos instantes da partida, com o «feliz» Cristiano Ronaldo a assinar o golo da preciosa vitória no primeiro jogo no Grupo D da Liga dos Campeões.
Depois de ter «perdido» a equipa em Sevilha, o treinador português procurou recuperá-la esta noite com duas alterações cirúrgicas, uma das quais de forte significado no seio do plantel merengue, deixando o conceituado Sergio Ramos no banco para colocar o jovem Varane ao lado de Pepe no eixo da defesa. A outra alteração serviu para atenuar o pendor ofensivo do campeão espanhol, prescindindo de Mezut Özil para ganhar consistência, mais atrás, com Essien a constituir um triângulo com Xabi Alonso e Khedira, oferecendo maior flexibilidade de movimentos ao alemão.
Mas o que mudou, acima de tudo, foi a atitude da equipa, pelo menos nos minutos iniciais, com Cristiano Ronaldo, a improvisar espaço para dois fortes remates, o segundo dos quais a contar com um desvio de Higuaín, para Hart brilhar entre os postes. O Real teve mais bola diante de um City redimensionado para jogar no Bernabéu, com Javi Garcia à frente da defesa e depois uma linha de cinco, ainda com Barry e Yaya Touré ao meio e apenas com Carlos Tévez lá na frente. Aguero, recuperado de lesão, ficou no banco e Balotelli nem isso. A equipa de Mancini, cautelosa, cedeu claramente a iniciativa ao adversário e esteve muito tempo a ver jogar. Nesta primeira parte contámos apenas um remate de David Silva.
Aí vêm os golos
A segunda parte começou nos mesmos moldes, com o Real com mais iniciativa, mas com um City bem consistente a defender. O jogo prosseguiu equilibrado e Mancini foi o primeiro a arriscar, trocando David Silva por Dzeko. Mourinho respondeu logo a seguir coma entrada de Özil para o lugar de Essien. O italiano foi o primeiro a sorrir depois de um grande lance de Yaya Touré que se libertou de três adversários, combinou com Tévez e serviu Dzeko para o primeiro da noite. Mourinho não esperou muito para lançar Modric e Benzema, de uma assentada e, depois de Yaya Touré ter desperdiçado o segundo do City, Marcelo empatou. O lateral já tinha experimentado o remate de longe por duas vezes e, à terceira, com o pé direito, atirou a contar, com a bola a deslizar nas costas de Javi Garcia antes de encontrar as redes de Hart.
O jogo que tinha provocado poucas emoções até ao momento, acelerou e o City voltou a marcar, na sequência de um livre inofensivo de Kolarov em que ninguém tocou na bola, nem Casillas. O Real voltou a responder rápido e empatou, dois minutos depois, por Benzema. No último minuto, os merengues passaram, finalmente, para a frente, com um remate cruzado de Cristiano Ronaldo. José Mourinho saltou do banco eufórico. Já tem equipa outra vez.
FICHA DO JOGO
Estádio Santiago Bernabéu, em Madrid
Árbitro Damir Skomina (Eslovénia)
Assistentes: Primoz Arhar e Matej Zunic
Quarto árbitro:Bojan Uli
REAL MADRID: Casillas; Arbeloa, Pepe, Varane e Marcelo; Khedira (Modric, 73m) e Xabi Alonso; Di Maria, Essien (Özil, 65m) e Cristiano Ronaldo; Higuaín (Benzema, 73m).
MANCHESTER CITY: Hart; Maicon (Zabaleta, 74m), Kompany, Nastasic e Clichy; Javi Garcia; David Silva (Dzeko, 63m), Yaya Touré, Barry e Nasri (Kolarov); Tévez.
Ao intervalo: 0-0.
Disciplina: cartão amarelo a Javi Garcia (52m), Kompany (70m).
Marcadores: Dzeko (68m), Marcelo (76m), Kolarov (85m), Benzema (87m) e C. Ronaldo (90m).
Resultado final: 3-2.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Convocados para a Champions
Convocados:
Guarda-redes: Casillas, Adán e Jesús.
Defesas: Ramos, Coentrão, Marcelo, Pepe, Arbeloa, Varane e Albiol.
Médios: Khedira, Kaká, Özil, Xabi Alonso, Essien, Modric, Callejón e Di María.
Avançados: Cristiano Ronaldo, Higuaín e Benzema.
Guarda-redes: Casillas, Adán e Jesús.
Defesas: Ramos, Coentrão, Marcelo, Pepe, Arbeloa, Varane e Albiol.
Médios: Khedira, Kaká, Özil, Xabi Alonso, Essien, Modric, Callejón e Di María.
Avançados: Cristiano Ronaldo, Higuaín e Benzema.
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Modric,
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Real perde em Sevilha (1-0) e fica a 8 do Barcelona
Em quatro jornadas o Real Madrid perdeu oito pontos para o rival Barcelona, na Liga espanhola. Neste sábado a equipa de José Mourinho foi derrotada pelo Sevilha, no Estádio Sánchez Pizjuan (1-0).
Com Ronaldo e Pepe no «onze», a equipa «merengue» entrou no jogo praticamente a perder. Trochowski aproveitou uma distração de Di María e marcou de pé direito, na sequência de um canto (2m).
A primeira resposta do Real surgiu com um livre de Ronaldo, defendido por Palop (10m). Higuaín escapou depois a uma expulsão, por pontapear Navarro, mas não aproveitou o perdão do árbitro. O avançado argentino teve várias ocasiões para marcar, mas teve mais uma noite de desacerto.
Insatisfeito, José Mourinho fez duas alterações ao intervalo: Özil e Di María foram substituídos por Benzema e Modric. O croata estava em campo há apenas sete minutos quando atirou ao poste da baliza do Sevilha.
O Sevilha respondeu com um remate cruzado de Negredo, que passou ligeiramente ao lado (54m). Mas o Real Madrid iria dispor de uma ocasião ainda mais flagrante do que aquele remate de Modric ao poste: Sergio Ramos, a menos de um metro da baliza, cabeceou por cima, com a bola a tocar ainda na parte superior da trave (60m).
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Di María e Higuaín de regresso aos treinos
Os argentinos Di María e Higuaín juntaram-se hoje ao resto do plantel para prosseguiram na preparação dos jogos da La Liga. Ambos os argentinos fizeram exercícios de recuperação.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Fernando Gago saiu lesionado do jogo frente ao Perú
O jogo de qualificação para o Mundial de 2014 entre Peru e Argentina não acabou da melhor maneira para Fernando Gago.
O jogador do Valência saiu em maca e com um colete cervical do terreno de jogo, depois de o peruano Cruzado ter caído em cima do médio de 26 anos, provocando-lhe uma aparente lesão no pescoço.
O atleta argentino foi transportado para um hospital na cidade de Lima, desconhecendo-se os detalhes da situação clínica do atleta.
O Valência aguarda com expectativa por novidades, uma vez que se avizinham jogos importantes para os chés, nomeadamente a estreia na Liga dos Campeões, frente ao Bayern Munique, na próxima semana.
Por parte de todo o clube de fãs , as melhoras rápidas para Fernando Gago.
O jogador do Valência saiu em maca e com um colete cervical do terreno de jogo, depois de o peruano Cruzado ter caído em cima do médio de 26 anos, provocando-lhe uma aparente lesão no pescoço.
O atleta argentino foi transportado para um hospital na cidade de Lima, desconhecendo-se os detalhes da situação clínica do atleta.
O Valência aguarda com expectativa por novidades, uma vez que se avizinham jogos importantes para os chés, nomeadamente a estreia na Liga dos Campeões, frente ao Bayern Munique, na próxima semana.
Por parte de todo o clube de fãs , as melhoras rápidas para Fernando Gago.
Argentina empata com o Perú (1-1) mas mantém liderança
A Argentina empatou na madrugada desta quarta-feira em Lima, com o Peru, a um golo, num encontro relativo à fase de qualificação sul-americana para o Campeonato do Mundo de 2014.
Numa partida marcada pela forte hostilidade dos peruanos face à seleção das “Pampas” em geral, e a Lionel Messi em particular, a equipa da casa adiantou-se no marcador à passagem do minuto 22 por intermédio de Carlos Zambrano.
Com os “portugueses” Ezequiel Garay, do Benfica, e Marcos Rojo, do Sporting, no onze inicial, os argentinos haveriam de igualar o marcador aos 38 minutos com um golo do avançado do Real Madrid Gonzalo Higuaín.
De referir que o selecionador peruano, o uruguaio Sergio Markarian, escalou Andre Carrilo (Sporting) e Alberto Rodríguez (Rio Ave) para a equipa titular.
Apesar dos dois pontos deixados no Estádio Nacional de Lima, a Argentina continua a liderar o grupo da CONMEBOL de apuramento para o Mundial do Brasil com 14 pontos, apenas mais um do que Colômbia e Equador, que seguem igualados na segunda posição.
Confira as contas da qualificação da América do Sul para o Mundial 2014:
1.º Argentina: 14 pontos / 7 jogos (APURAMENTO DIRETO)
2.º Colômbia: 13 pontos / 7 jogos (APURAMENTO DIRETO)
3.º Equador: 13 pontos / 7 jogos (APURAMENTO DIRETO)
4.º Uruguai: 12 pontos / 7 jogos (APURAMENTO DIRETO)
5.º Chile: 12 pontos / 7 jogos (PLAY-OFF INTERCONTINENTAL)
6.º Venezuela: 11 pontos / 8 jogos
7.º Peru: 7 pontos / 7 jogos
8.º Bolívia: 4 pontos / 7 jogos
9.º Paraguai: 4 pontos / 7 jogos
Numa partida marcada pela forte hostilidade dos peruanos face à seleção das “Pampas” em geral, e a Lionel Messi em particular, a equipa da casa adiantou-se no marcador à passagem do minuto 22 por intermédio de Carlos Zambrano.
Com os “portugueses” Ezequiel Garay, do Benfica, e Marcos Rojo, do Sporting, no onze inicial, os argentinos haveriam de igualar o marcador aos 38 minutos com um golo do avançado do Real Madrid Gonzalo Higuaín.
De referir que o selecionador peruano, o uruguaio Sergio Markarian, escalou Andre Carrilo (Sporting) e Alberto Rodríguez (Rio Ave) para a equipa titular.
Apesar dos dois pontos deixados no Estádio Nacional de Lima, a Argentina continua a liderar o grupo da CONMEBOL de apuramento para o Mundial do Brasil com 14 pontos, apenas mais um do que Colômbia e Equador, que seguem igualados na segunda posição.
Confira as contas da qualificação da América do Sul para o Mundial 2014:
1.º Argentina: 14 pontos / 7 jogos (APURAMENTO DIRETO)
2.º Colômbia: 13 pontos / 7 jogos (APURAMENTO DIRETO)
3.º Equador: 13 pontos / 7 jogos (APURAMENTO DIRETO)
4.º Uruguai: 12 pontos / 7 jogos (APURAMENTO DIRETO)
5.º Chile: 12 pontos / 7 jogos (PLAY-OFF INTERCONTINENTAL)
6.º Venezuela: 11 pontos / 8 jogos
7.º Peru: 7 pontos / 7 jogos
8.º Bolívia: 4 pontos / 7 jogos
9.º Paraguai: 4 pontos / 7 jogos
Autocarro da seleção albiceleste apedrejado
O autocarro da seleção argentina de futebol foi apedrejado esta segunda-feira, depois do treino de adaptação da equipa ao relvado e à luz artificial do Estádio Nacional de Lima, onde na madrugada de quarta-feira defronta o Peru.
A situação foi denunciada pela Associação de Futebol da Argentina na sua página oficial, adiantando o organismo que nenhum atleta ou membro da comitiva ficou ferido, apesar do grande «susto» resultante do ataque.
Este é mais um capítulo da hostilidade que a “equipa das Pampas” tem enfrentado desde que aterrou no Peru, com Lionel Messi a ser o maior visado. Gritos pró Cristiano Ronaldo fizeram-se escutar no aeroporto e deverão ser uma constante no jogo desta noite.
A situação foi denunciada pela Associação de Futebol da Argentina na sua página oficial, adiantando o organismo que nenhum atleta ou membro da comitiva ficou ferido, apesar do grande «susto» resultante do ataque.
Este é mais um capítulo da hostilidade que a “equipa das Pampas” tem enfrentado desde que aterrou no Peru, com Lionel Messi a ser o maior visado. Gritos pró Cristiano Ronaldo fizeram-se escutar no aeroporto e deverão ser uma constante no jogo desta noite.
Di María marca na vitória da Argentina contra o Paraguai (3-1)
A Argentina venceu o Paraguai por 3-1 no sexto encontro de ambas as seleções na qualificação para o Mundial de 2014.
Do lado argentino, o selecionador Alejandro Sabella apostou no benfiquista Garay e no sportinguista Rojo no onze titular. Do lado paraguaio, o avançado do Benfica Oscar Cardozo entrou aos 59 minutos.
A Argentina começou praticamente a ganhar com golo de Di María aos 3 minutos mas o Paraguai empatou, aos 18, numa grande penalidade convertida por Fabbro. Ainda na primeira parte (31), Higuain voltou a colocar a seleção argentina na frente. Na segunda parte, cinco minutos depois do selecionador paraguaio ter arriscado com a entrada de dois avançados (Cardozo e Valdéz), veio ao de cima a magia de Messi, que fez o terceiro num livre direto exemplarmente cobrado.
Com a vitória, a Argentina sobe à liderança da zona sul-americana de qualificação para o Mundial do Brasil, com 13 pontos.
Do lado argentino, o selecionador Alejandro Sabella apostou no benfiquista Garay e no sportinguista Rojo no onze titular. Do lado paraguaio, o avançado do Benfica Oscar Cardozo entrou aos 59 minutos.
A Argentina começou praticamente a ganhar com golo de Di María aos 3 minutos mas o Paraguai empatou, aos 18, numa grande penalidade convertida por Fabbro. Ainda na primeira parte (31), Higuain voltou a colocar a seleção argentina na frente. Na segunda parte, cinco minutos depois do selecionador paraguaio ter arriscado com a entrada de dois avançados (Cardozo e Valdéz), veio ao de cima a magia de Messi, que fez o terceiro num livre direto exemplarmente cobrado.
Com a vitória, a Argentina sobe à liderança da zona sul-americana de qualificação para o Mundial do Brasil, com 13 pontos.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
' De mim , para ele '
Com o intuito de tornar o nosso clube de fãs mais ativo e com mais atividade por parte de vocês , os fãs do Di , pensámos em abrir uma rubrica chamada 'De mim , para ele' que consiste num espaço para onde vocês podem enviar as vossas mensagens ou textos para o Ángel. Os textos ou mensagens que enviarem não estarão sujeitos a concurso ou qualquer outro tipo de competição. A ideia aqui é vocês interagirem com a página e sentirem que estão a apoiar devidamente o nosso Angelito. Podem enviar mais que um texto , não há problema mas apenas publicaremos dois textos por dia , serão publicados pela ordem de chegada ao nosso e-mail.
Para enviarem os textos ou as mensagens , caso estejam interessados, têm de nos mandar um e-mail onde digam o vosso nome , a vossa idade , a cidade de onde são (por exemplo: Lisboa , Coimbra , Porto , etc) , e claro , o texto que pretendem que publiquemos. Os textos serão publicados aqui no blog e serão partilhados também no Facebook. Esperemos que se mostrem interessados e que isto agrade a todos , pois gostávamos de ver muita gente a aderir a isto.
Deixo aqui o nosso e-mail , para o qual têm que enviar os vossos textos:
fas.angeldimaria@hotmail.com
Provem-nos que são os melhores fãs do Mundo. Cumprimentos , Rossi.
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Argentina: Treino 05/09/2012
A seleção da Argentina voltou a reunir-se mais uma vez em Buenos Aires para preparar os próximos dois jogos para a qualificação do Mundial de 2014 no Brasil. Jogos frente ao Paraguai e Perú , nos próximos dias 7 e 11 , respetivamente. Aqui estão as fotos do Angelito no treino de hoje! Enjoy ♥
Mais fotos e informações em https://www.facebook.com/fanclubedimaria (Facebook oficial do Angel Di María Fãs)
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Real ganha 2ª mão ao Barcelona (2-1) e ganha a Supertaça
A primeira vitória oficial da época valeu ao Real Madrid a conquista da Supertaça espanhola. Com trinta minutos quase perfeitos, a abrir o jogo, a equipa de José Mourinho lançou as bases do triunfo sobre o Barcelona (2-1).
A equipa catalã reagiu à beira do intervalo, por Messi, mas nessa altura já jogava com dez elementos, e com essa desvantagem não conseguiu inverter a situação no segundo tempo, em que foi superior. Ronaldo apontou o golo que acabou por ser decisivo, na noite do regresso de Pepe e da estreia de Modric.
Mourinho apelou ao carácter dos jogadores, após três resultados negativos, e o Real Madrid fez uma exibição praticamente perfeita no primeiro terço do jogo. Sem deixar respirar o adversário, a equipa «merengue» chegou aos dois de vantagem, com Higuaín (11m) e Ronaldo (19m) a tirarem proveito de erros dos centrais contrários, Mascherano e Piqué. E não fosse a desinspiração de «Pipita», em três ocasiões soberanas, e o avanço do Real podia ter sido ainda maior.
Ao Barcelona tudo corria mal. Antes do apito inicial já tinha aparecido um prenúncio disso mesmo, com Daniel Alves a acusar problemas físicos, obrigando Tito Vilanova a lançar Jordi Alba no onze. Adriano passou para o lado direito da defesa, mas aos 28 minutos foi expulso, por travar Ronaldo quando este se isolava. Montoya, que até era para ir para a bancada, foi lançado no jogo.
A equipa catalã reagiu na parte final do primeiro tempo, com Lionel Messi a assumir a iniciativa. Na forma como pegou no jogo, mas sobretudo pelo golo que marcou, mesmo à beira do descanso, de livre direto.
Na segunda parte o Barcelona assumiu as despesas do jogo, com o Real Madrid a recuar a linha de pressão. Com uma unidade a mais, a equipa de José Mourinho foi cortando os caminhos para a baliza, embora apanhando um ou outro susto. O primeiro aos 63 minutos, com Pedro a aparecer isolado, mas a permitir a defesa de Casillas. Aos 77 minutos foi Jordi Alba a fugir à defesa «merengue», contornando inclusive Casillas, mas depois apareceu Sergio Ramos, a cortar o lance.
Higuaín teve soberana ocasião para arrumar a questão, a dez minutos do fim, mas em posição frontal atirou ao poste, com a bola a desviar ainda em Mascherano. «Pipita» saiu pouco depois, para a entrada de Benzema, e Mourinho promovou também a estreia de Luka Modric, que rendeu Özil.
Já em período de descontos o Barcelona esgotou as duas últimas ocasiões para arrebatar o troféu. Primeiro com Montoya a aparecer isolado, permitindo a defesa de Casillas, e depois Messi a rematar ligeiramente ao lado, de fora da área.
A equipa catalã reagiu à beira do intervalo, por Messi, mas nessa altura já jogava com dez elementos, e com essa desvantagem não conseguiu inverter a situação no segundo tempo, em que foi superior. Ronaldo apontou o golo que acabou por ser decisivo, na noite do regresso de Pepe e da estreia de Modric.
Mourinho apelou ao carácter dos jogadores, após três resultados negativos, e o Real Madrid fez uma exibição praticamente perfeita no primeiro terço do jogo. Sem deixar respirar o adversário, a equipa «merengue» chegou aos dois de vantagem, com Higuaín (11m) e Ronaldo (19m) a tirarem proveito de erros dos centrais contrários, Mascherano e Piqué. E não fosse a desinspiração de «Pipita», em três ocasiões soberanas, e o avanço do Real podia ter sido ainda maior.
Ao Barcelona tudo corria mal. Antes do apito inicial já tinha aparecido um prenúncio disso mesmo, com Daniel Alves a acusar problemas físicos, obrigando Tito Vilanova a lançar Jordi Alba no onze. Adriano passou para o lado direito da defesa, mas aos 28 minutos foi expulso, por travar Ronaldo quando este se isolava. Montoya, que até era para ir para a bancada, foi lançado no jogo.
A equipa catalã reagiu na parte final do primeiro tempo, com Lionel Messi a assumir a iniciativa. Na forma como pegou no jogo, mas sobretudo pelo golo que marcou, mesmo à beira do descanso, de livre direto.
Na segunda parte o Barcelona assumiu as despesas do jogo, com o Real Madrid a recuar a linha de pressão. Com uma unidade a mais, a equipa de José Mourinho foi cortando os caminhos para a baliza, embora apanhando um ou outro susto. O primeiro aos 63 minutos, com Pedro a aparecer isolado, mas a permitir a defesa de Casillas. Aos 77 minutos foi Jordi Alba a fugir à defesa «merengue», contornando inclusive Casillas, mas depois apareceu Sergio Ramos, a cortar o lance.
Higuaín teve soberana ocasião para arrumar a questão, a dez minutos do fim, mas em posição frontal atirou ao poste, com a bola a desviar ainda em Mascherano. «Pipita» saiu pouco depois, para a entrada de Benzema, e Mourinho promovou também a estreia de Luka Modric, que rendeu Özil.
Já em período de descontos o Barcelona esgotou as duas últimas ocasiões para arrebatar o troféu. Primeiro com Montoya a aparecer isolado, permitindo a defesa de Casillas, e depois Messi a rematar ligeiramente ao lado, de fora da área.
Real Madrid perde com Getafe (2-1)
O Real Madrid perdeu no terreno do Getafe por 2-1. A equipa de Mourinho esteve a ganhar com um golo de Higuaín mas o Getafe deu a volta através de Valera e Barrada. Um empate e uma derrota é o pecúlio do Real neste campeonato. O Barcelona já está cinco pontos à frente.
Barcelona vence (3-2) Real Madrid na 1ª mão da Supertaça
O mínimo que se pode dizer é que o primeiro clássico espanhol da temporada não defraudou as expectativas. No regresso do Real Madrid a Camp Nou, palco onde tinha selado a conquista da Liga, em Abril último, depois de uma primeira parte com domínio consentido do Barça e poucas oportunidades, o futebol tomou o freio nos dentes e trouxe mais um espectáculo memorável.
Raúl Albiol foi o substituto do lesionado Pepe, numa equipa merengue que teve Callejón como surpresa inicial. Mourinho apostou forte na consistência do médio, para fechar o flanco direito e apoiar Arbeloa, e o plano deu certo. Apesar do natural domínio do Barcelona, o Real pareceu sempre, nesta fase, uma equipa equilibrada, com os nove remates catalães a resumirem-se apenas a poucas ocasiões concretas. Na maior de entre elas, Messi, no coração da área, rematou para fora, após excelente cruzamento de Daniel Alves na direita.
Na equipa catalã, Tito Vilanova estreava-se em clássicos numa linha de continuidade com a era Guardiola. A titularidade de Pedro dava uma componente mais ofensiva ao onze culé, com Iniesta a recuar para o meio-campo, para se tornar uma das figuras do encontro.
Com Ronaldo muito vigiado, Coentrão foi o português que mais deu nas vistas, nesta fase, sendo obrigado a horas extaordinárias para atenuar o impacto das movimentações de Dani Alves e Alexis Sanchez. Apesar de tudo, o intervalo chegava com sabor a pouco, mas a segunda parte não tardaria a mudar o filme.
Com apenas dez minutos decorridos, e dando tradução ao bom reinício do Real, Cristiano Ronaldo abriu o marcador, na sequência de um canto. Era o quarto golo seguido do português em Camp Nou, que voltou a fazer o gesto de pedir calma aos adeptos culés, tal como há quatro meses.
Mas calma era o que não voltaria a haver até final da partida: o Barça respondeu no minuto imediato, na sequência de um lance em que Pedro partiu no limite do fora de jogo para ultrapassar Coentrão e bater
Casillas com um remate cruzado. Depois, com Mourinho a assumir a intenção de ganhar o jogo, com as entradas de Di María e Higuaín, o Barcelona pareceu ganhar um ascendente decisivo.
Primeiro, foi Sergio Ramos a derrubar Iniesta na área, para um penalti que Messi não desperdiçou. Depois, novamente Iniesta, com um trabalho primoroso a deixar Xavi na cara do golo, só com Casillas pela frente.
O 3-1 para o Barça era penalizador para um Real Madrid com personalidade forte, e era tributo à ausência forçada do lesionado Pepe. E valeu Casillas, aos 85 minutos, negando a Messi um golo que parecia feito, depois de mais um passe mágico de Iniesta. Mas o jogo teria ainda um derradeiro golpe de teatro, oferecido por Valdés, que tentou driblar Di María em plena área catalã, peritindo ao argentino marcar na baliza deserta.
O 3-2 deixa tudo em aberto para a segunda mão, e sublinha o óbvio: mesmo sem Guardiola, o Barcelona tem argumentos para ameaçar a supremacia merengue no panorama doméstico. Quanto ao Real, que ganhou uma confiança avassaladora nos últimos meses, já não joga encolhido no terreno do rival, tendo discutido o jogo em todas as zonas do terreno.
Equipas
Barcelona: Valdés; Dani Alves, Piqué, Mascherano, Adriano; Sergio, Xavi (Fábregas, 83 m) e Iniesta, Pedro (Alba, 87 m), Alexis (Tello, 72 m) e Messi.
Real Madrid: Casillas; Arbeloa, Sergio Ramos, Albiol, Fábio Coentrão; Khedira, Xabi Alonso, Callejón (Di María, 66), Ozil (Marcelo, 81 m), Cristiano Ronaldo e Benzema (Higuaín, 61).
Marcadores:
0-1 Cristiano Ronaldo (55 m),
1-1 Pedro (56 m),
2-1 Messi (70 m g.p.),
3-1 Xavi (78 m);
3-2 Di Maria (85 m).
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